24 de mar. de 2012

Aquele em que eu sou ridículo

Eu fui uma criança muito tímida na infância, não falava direito com as pessoas e mal abria a boca. Conhecer pessoas foi um obstáculo que eu superei no período colegial-faculdade. Meus anos de colegial até meus primeiros semestres da faculdade foi a época em que eu me libertei do casulo. Em todos os sentidos possíveis (?).

Hoje em dia dizem que eu ainda tenho certos problemas com pessoas. Não em conhecê-las. Não. Na verdade eu até me acho bem sociável, quase extrovertido. Meu problema não é conhecer pessoas, meu problema é ignorar algumas delas.

No corredor da faculdade, uma vez, veio Bruno trazendo um garoto que eu não conhecia, vindo em minha direção.

"Ei, Jorge, esse aqui é o namorado da Sicrana."

"Ah, oi." Sem desacelerar o passo, dizendo isso, eu passo pelos dois e vou embora, sem dizer mais nada.

Ainda hoje Bruno conta essa história pra todo mundo como exemplo do quanto eu sou ridículo.
Mas eu não faço por mal, gente.
Juro.

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