25 de jun. de 2011

12 de jun. de 2011

Aquele das sete razões para detestar o dia dos namorados

Não suporto dia dos namorados. E tenho sete razões para tal.

Primeiro: Lembro que eu não tenho um namorado com quem passar esse dia maldito. Segundo: Lembro que enquanto eu estou em casa blogando, lá fora há uma porção desses malditos casais felizes saindo pra comer, ir ao cinema, passear, fazer sexo etc, e daí me lembro que eu não posso fazer nada disso. Terceiro: Lembro da troca de presentes e de como eu não vou ganhar absolutamente nada. NADA. Diferente de uma quantidade absurda de gente feliz por aí, sem falar dos infelizes que TAMBÉM ganham presentes só por estarem num relacionamento também infeliz, e nem isso eu tenho. Quarto: Lembro de amigos igualmente solteiros que me chamaram para sair e fazer um programa qualquer, encher a cara ou ir para a balada num protesto contra o Doze de Junho numa afirmação de como todos nós somos pessoas super descoladas e orgulhosamente solteiras. E isso me deprime porque vamos combinar que isso é uma mentira deslavada. Quinto: Lembro que meus pais que se odeiam e que tem mais de vinte anos de casados até trocaram chocolate. Chocolate! E ninguém me deu um mísero bombom. E eu amo chocolate e isso me deprime. Sexto: Lembro que muita gente por aí pode até também não ter namorado, mas tem um rolo, um peguete, ou um caso, ou um amante, ou um sex buddy ou seja lá quais são as novas gírias que andam usando por aí para essa gente que libera tanta endorfina no corpo. Mas eu? Eu não, eu só tenho uma placa pendurada no meu pescoço escrito Solteiro. Solteiro com S maiúsculo. Sete: Lembro de como na minha vida inteira eu só tive um Dia dos Namorados acompanhado e de como foi legal sair, conversar, comer alguma coisa, ver um filme juntinho de alguém e receber um presente no final de um dia nacionalmente selecionado para toda essa baboseira. Tudo o que eu não estou fazendo na data comemorativa do ano seguinte.

E é por isso que eu detesto esse dia.
Dia para celebrar a união amorosa meu cu! Esse é o dia para te lembrar que você não tem ninguém emocionalmente ao seu lado e que você não tem feito nada muito próximo a sexo ultimamente.

8 de jun. de 2011

Aquele em que você perde o controle

Chega um momento em nossas vidas que durante o curso da carreira universitária, geralmente na primeira graduação, a gente perde o controle. Isso aconteceu comigo recentemente, uma coisa que eu chamo carinhosamente de A crise do quarto período. Ou para os íntimos, simplesmente A Crise.

Então A Crise por sua definição se trata daquele período que você não sabe exatamente o que está fazendo da sua vida. Pela minha experiência na universidade eu pude observar que esse período varia de pessoa pra pessoa. Tem gente que já chega surtada e tem gente que só surta no final da faculdade. Tive ciência de alguns casos de conhecidos que simplesmente tiveram um acesso histérico e largaram uma carreira acadêmica promissora na faculdade bem no final da mesma para começar tudo do zero numa nova área. Porém, geralmente A Crise acontece lá para o meio do curso, ou seja, no quarto período. Exatamente onde eu me encontro.

Esse semestre em especial tem sido muito difícil para mim. Por razões pessoais de auto-descoberta acabei chegando ao ponto de não aguentar mais me levantar cedo de manhã para enfrentar um trânsito do capeta. E tudo pra quê? Para não perder uma droga de uma aula que na verdade eu não ligava a mínima. Essa era a minha a situação. E tudo piorava quando eu olhava para os lados e via meus colegas, aqueles da turma de origem, se encontrando academicamente enquanto eu ficava na mesma, sem saber que linha seguir. Eu sempre costumei brincar naquelas apresentações de primeiro dia de aula, sabe, em que você se apresenta e fala um pouco sobre como você se vê na faculdade. No meu caso eu falava que eu era um perdido. E as pessoas riam, sabem, eu também ria, mas isso meio que começou a perder a graça ultimamente. E foi então que aconteceu.

Estava no meio do pátio do prédio. A mochila jogada nas costas e carregando um bolo de cópias de textos, livros e caderno, tudo nas mãos. Surtei. Joguei o estojo para um lado, os cadernos e textos pro outro e a mochila pro alto. E então eu comecei a gritar.

"NÃO AGUENTO MAIS ESSA FACULDADE. EU NÃO AGUENTO MAIS ESSA SITUAÇÃO."

Foi uma cena. Não, foi a cena dramática, foi o meu momento de brilhar e ter atenção. As pessoas paravam para me assistir enquanto eu desabafava meus sentimentos mais profundos para pessoas com quem eu nunca tinha falado nesses dois anos em que estive naquela faculdade. Teve uma menina, inclusive, que acredito ter se sensibilizado tanto com a minha história que veio falar comigo.

"Você está em qual período, no quarto?" ela me perguntou.

"Exatamente."

"Ah, é assim, mesmo. Eu passei pela mesma coisa. Daí eu abandonei, mas senti tanta falta que acabei voltando. Estou no sexto período agora. Você supera."

E eu supererei um pouco, sabem, mas o sentimento não mudou tanto assim. Mas enquanto eu conseguir levar eu vou levando. E isso porque eu estou apenas no graduação. Fico pensando nas pessoas que dão continuidade aos estudos enquanto eu ainda tenho meus ataques histéricos pra terminar o terceiro grau. Terceiro grau! Agora mestrado, doutorado... gente, pra quê? Doutorado pra quê? Uma professora minha no ensino médio, último ano, uma vez disse a nossa turma algumas palavras que eu nunca vou esquecer:

"Gente, vocês estão pensando que estudar dá futuro, é? Estudar não dá futuro, não! Corram enquanto ainda há tempo. Vejam o meu exemplo. Estudei tanto a vida inteira! Me matei de estudar e tudo isso pra quê? Pra estar aqui com vocês hoje, ganhando mal."

É, gente. Corram enquanto ainda há tempo!

2 de jun. de 2011

Aquele da tirinha #001


Ultimamente eu tenho estado numa fase muito Spice Girls, relembrando os melhores momentos do meu vício... Não que eu tenha parado de ouvir as músicas delas, de jeito nenhum. Mas semana passada eu me peguei assistindo àquele filme das meninas, o Spice World, que aliás, continua sendo uma das coisas mais trash que eu já vi na vida (Aliás, se você foi fã das Spice Girls, você TEM que ver esse filme por mais ruim que ele seja... para se ter uma idéia, até os aliens são fãs das Spice).

Enfim. Não adianta vir gente falar pra mim que eu ouço música careca de velha e de bem antes antes de eu nascer. Eu escuto Ray Charles sim, eu escuto Barbra Streisand sim, e até trilha sonora de musicais do começo do século passado. Mas Spice Girls é diferente. Porque peraí, né. Spice Girls é ATEMPORAL.