26 de jun. de 2012

Aquele do atendimento da gráfica

Aqui em casa eu cuido da minha impressora scanner como se fosse a minha filha biológica. Aquela que saiu das entranhas do meu organismo, numa cesariana complicada que levou horas para ser realizada. Porque se meu scanner pifar da noite pro dia, até eu poder comprar uma nova, eu fico sem conseguir digitalizar meus desenhos com facilidade. Daí o quê: Num desespero súbito eu teria que depender das gráficas de xerox.

Eu não sei nos outros estados, mas aqui no Rio de Janeiro as gráficas de fácil acesso exploram o consumidor das maneiras mais absurdas e sem noção. Um dia desses minha amiga D. precisava escanear um desenho e acabou ficando na mão.

"Então, eu to querendo escanear esse desenho aqui.", ela disse junto ao balcão da gráfica, para a atendente.

"Custa um real para escanear.", recebeu em resposta.

"Beleza. Então escaneia e coloca nessa pendrive aqui, por favor."

"Pra colocar na pendrive é mais quatro reais."

"QUÊ? E pra mandar por e-mail?"

"Quatro reais também."

"Minha senhora. Se eu te pagasse um real pra escanear, você ia fazer o quê com o desenho? Guardar de presente pra gráfica?"

"Bem, aí eu escanearia e nós faríamos a conta..."

"Ah para! Não faz sentido só escanear! E vocês nem avisam antes sobre os quatro reais absurdos!"

"Então, senhora. O total daria cinco reais, mesmo."

"Ah não! Pagar quatro reais para colocar um arquivo na pendrive? Não dou! Parece até que precisa de formação profissional pra fazer o download! Muito obrigada, viu? Passar bem!"

Dedicação total ao consumidor.

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