7 de abr. de 2012

Aquele sobre San Telmo

Daqui a um ano e meio mais ou menos, lá pro final de 2013, eu estarei finalmente (ou provavelmente) me formando. E aí que chegou aquela época mágica em que você está bem no meio da sua graduação e todo mundo que entrou no mesmo período que você começa a pensar sobre as comemorações do fim dessa etapa maravilhosa de nossas vidas. Bem. Como pagar uma festança espetacular com direito a imprensa e reportagem na capa do jornal O Globo não está no meu orçamento e nem da maioria dos meus amigos, eu decidi não entrar na lista da festa de formatura que a galera que entrou comigo está organizando. Primeiro que estou inclinado a acreditar que a colação de grau da própria universidade já basta pra mim, segundo que eu não criei exatamente muitos laços com as pessoas que estarão de fato participando da festa.

Na minha faculdade a cada período os alunos de Literaturas são divididos em duas turmas: A turma A e a turma B. E por causa de uma maldição que assombra os alunos do meu curso desde os tempos mais remotos, a turma A está fadada a se odiar e criar subgrupos enquanto a turma B segue feliz e unida durante a graduação inteira. E é a turma B que está organizando e se concentrando em peso na festa particular de formatura.

Bom, eu faço parte da Turma A.

Não que a gente se odeie mesmo. Na verdade eu acredito que nos damos e interagimos entre nós muito bem. A gente só não tem a mesma figa e a perseverança da turma B de "Para sempre unidos". Então o que o subgrupo da qual faço parte resolveu fazer? Juntar uma grana pra fazer uma viagem homérica para a Europa. Não muito tempo se passou, todo mundo caiu pra realidade e percebemos que nada disso vai acontecer.

Bom, pelo menos EU caí pra realidade. Mas a ideia permanece viva. Alguns querem ir pra Portugal, outros querem ir pro Chile. Se eu pudesse escolher, eu iria para qualquer lugar de onde pudesse pegar um trem e viajar por todo o continente europeu.

Mas sinceramente, permanecer na América do Sul começou a não me parecer uma ideia tão ruim assim. Existe um lugar em especial que eu amaria ter a chance de visitar. Sabem, eu cresci lendo a Mafalda (geralmente nas aulas de língua portuguesa) e seria uma honra conhecê-la pessoalmente.


Mafalda atualmente reside no bairro de San Telmo, na cidade de Buenos Aires na Argentina e pode ser frequentemente encontrada num certo banco em particular.

Um dia ainda visito essa linda.

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