3 de mai. de 2012

Aquele do exame de fezes

E daí que a minha vida ultimamente tem sido um exame de fezes. Tipo, literalmente e figurativamente. E eu não aguento mais. Sábado passado eu passei super mal, fiquei de cama, e aqui estou eu, quase uma semana depois, ainda em casa, sentindo náuseas e dor no corpo o dia inteiro, esperando meus exames saírem para que meus médicos saibam finalmente que diabos eu tenho e tomarem alguma atitude.

Porque se tem uma coisa que eu odeio é ficar doente. Ficar doente é a abominação da minha vida, primeiro porque eu já tenho que obedecer limites por causa das minhas trezentas alergias. Quer dizer, eu tenho uma lista de restrições, cheia de coisas que se eu comer eu MORRO EM INSTANTES. Tipo, Zeus? Hermes? Afrodite? Qualquer um que esteja aí em cima. Não é o suficiente? Não é estrago o SUFICIENTE NA MINHA VIDA? Segundo que eu não suporto faltar aula. Pelo menos as importantes, né, porque a faculdade de Letras é infestada de disciplina inútil e repetitiva com professores mais inúteis ainda, mas isso a gente releva. O ponto é, o que é a minha vida sem estudar? Nada. Eu não faço NADA de útil, eu to a semana inteira assistindo a filmes e novelas japonesas o dia inteiro, torcendo pra não vomitar no edredon.

Quer dizer, não basta eu passar dias e mais dias do ano sofrendo com rinite, sinusite, falta de ar e o caralho a quatro, eu tenho que sofrer um pouco mais. 

Mas acho que a pior coisa no fim do dia é aquela sensação de ser uma mulher grávida no fim da gravidez, ficando enjoado por qualquer coisa e mijando a cada cinco minutos. E eu tenho um pinto! Sabe? Eu não devia estar sentindo isso. Eu não detenho a dádiva da menstruação (como diria nosso mestre Clodovil, que descanse em paz). Isso está sendo um martírio e eu não aguento mais ficar em casa. Eu até poderia arriscar ir para as aulas mas 1) Eu não vou viajar uma hora e meia, duas horas de ônibus passando mal lá dentro no meio daquele trânsito maravilhoso da avenida Brasil e 2) A comida do restaurante universitário é nojenta e eu não vou comer aquilo no estado que estou. Afinal, já basta eu ter de comer aquela gororoba quando eu estou BEM de saúde.

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