20 de mai. de 2012

Aquele da falta de material

Honestamente? O que eu mais queria agora era poder sair pra dançar e ficar louca de bêbada na pista de dança de qualquer boate gay nesse estado maldito que tenha bebida liberada. Mas não bebendo cerveja. Não. Cerveja não desce na minha garganta. Pra mim qualquer coisa é melhor que esse xixi com espuma que dão pra gente beber, até essas caipirinhas vagabundas feitas com kisuco de limão misturado com aquelas cachaças das mais baratas, sabem, daquelas que usam pra fazer oferenda de macumba.

Mas não. Eu tenho que ficar em casa, vendo a vida passar, esperando ficar melhor da saúde. Sentindo dor no corpo, entalado na cama assistindo qualquer merda que esteja passando na televisão ou algum filme/série que eu decida baixar para passar o tempo.

Eu quero sair, ver gente nova, voltar a estudar, saber das fofocas. Preciso das futilidades da vida pra sobreviver e, o mais importante, escrever sobre elas. Porque ficar empacado em casa não está me gerando material nenhum e eu já to de saco cheio.

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