27 de jul. de 2012

Aquele do Anima Mundi 2012

Esse ano eu tive a sorte de trabalhar na temporada carioca do festival Anima Mundi que, pra quem não conhece, comentam ser o terceiro ou segundo maior festival de animação do mundo inteiro. Uma loucura.

Passei praticamente duas semanas sem comer, dormir ou cagar direito, quem dirá ter tempo pra sentar e blogar pra aliviar a tensão da mente. Pra quem entende a expressão "Se eu não escrever, eu piro" deve ter uma noção do que foi a minha vida. Eu pirei. Sem brincadeira, durante o festival inteiro minha vida foi acordar às sete da manhã e chegar em casa quase meia noite, todos os dias. O pouco tempo que me restava eu guardava pra comer alguma coisinha pra aliviar o buraco que eu formava no estômago por não comer direito e, só então, desmaiar linda em cima da minha cama.

Acho que de todos os (dois) trabalhos que tive em minha vida toda, nenhum deles se comparou à pressão de trabalhar na produção do Anima Mundi, mas valeu a pena. Conheci muita gente nova, aprendi um monte de coisa e tive a experiência magnífica de poder falar com um monte de gringo, um mais simpático que o outro.

Me tiraram do cu do mundo no meio de uma crise.

"Pensou, resolveu. É essa a tática. O trabalho aqui é feito na pressão, você vai precisar atender todo mundo que apareça aqui, maioria gente importante. São artistas, diretores, produtores. Alguns são legais, alguns são muito chatos. Mas você é obrigado a ser simpático com todo mundo. A última menina que estava no seu lugar não aguentou a pressão, começou a chorar e pediu pra sair. Eu preciso saber se você topa. Você topa?"

Eu topei.

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